Sim. Ainda caminho muito. E nessas caminhadas divago em meus pensamentos. E posso assegurar que não são poucos pensamentos. Ontem foi um dia desses de caminhar e viajar duas vezes. Voltava da casa de amigos, primeiro passei na caso do Alaor e comentamos sobre a vitória do Palestra/Palmeiras, quarta vitória consecutiva no Derbi. Lá pela Marginal sem número eles também não esquecem do "El Mago" Valdívia. Depois fui para a casa do Jonas e algumas risadas e cervejas depois peguei o rumo de casa.
Caminhar numa noite como aquela faz bem pra mente, pros pulmões e pra cabeça. Desci a rua da feira e desemboquei na Comendador Santanna, entrei na Cohab Adventista e subi até a Estrada de Itapecerica, entrei e desci a Dom Rodrigo Sanches e lá na baixada do Parque do Engenho ganhei uma carona do Dedé e da Silmara.
O que descrevi em quase um parágrafo percorri em meia hora. Na descida da rua da feira no Jardim Maracá o quase silêncio me fez entoar algumas velhas canções. Não são somente os meus sons, por todo o percurso os sons vão se alternando. Em alguns se ouve somente o balançar das árvores (elas ainda existem); em outros são os latidos dos cachorros que se impõem, chegando a ser até monótonos; em o silêncio é tão supremo que ouvimos o sonar dos morcegos (sim eles ainda compõem a fauna urbana); por vezes são os veículos que cortam os momentos menos barulhentos.
É neste contexto que venho trocando idéia comigo e com os "outros" que trago dentro da minha cabeça, curtindo o momento e a total mudança do habitat urbano (as ruas da cidade à noite a transformam). Usando os músculos das pernas e os "músculos" da mente. Reforçando a sinapse, que bem recentemente vem se desapegando de mim. Mas tudo bem vou ativando meus neurônios e descansando minha cabeça. Por incrível que pareça enquanto caminho descanso.
Espero não parar no caminho e continuar a cantar: "Eu caminha/ E fingia que conhecia as pessoas/ E fingia que gostava de alguém/ E fingia que o tempo passava"
Caminhar numa noite como aquela faz bem pra mente, pros pulmões e pra cabeça. Desci a rua da feira e desemboquei na Comendador Santanna, entrei na Cohab Adventista e subi até a Estrada de Itapecerica, entrei e desci a Dom Rodrigo Sanches e lá na baixada do Parque do Engenho ganhei uma carona do Dedé e da Silmara.
O que descrevi em quase um parágrafo percorri em meia hora. Na descida da rua da feira no Jardim Maracá o quase silêncio me fez entoar algumas velhas canções. Não são somente os meus sons, por todo o percurso os sons vão se alternando. Em alguns se ouve somente o balançar das árvores (elas ainda existem); em outros são os latidos dos cachorros que se impõem, chegando a ser até monótonos; em o silêncio é tão supremo que ouvimos o sonar dos morcegos (sim eles ainda compõem a fauna urbana); por vezes são os veículos que cortam os momentos menos barulhentos.
É neste contexto que venho trocando idéia comigo e com os "outros" que trago dentro da minha cabeça, curtindo o momento e a total mudança do habitat urbano (as ruas da cidade à noite a transformam). Usando os músculos das pernas e os "músculos" da mente. Reforçando a sinapse, que bem recentemente vem se desapegando de mim. Mas tudo bem vou ativando meus neurônios e descansando minha cabeça. Por incrível que pareça enquanto caminho descanso.
Espero não parar no caminho e continuar a cantar: "Eu caminha/ E fingia que conhecia as pessoas/ E fingia que gostava de alguém/ E fingia que o tempo passava"
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