sábado, 22 de março de 2008

Pra Quem a prefeitura Governa


Quando um candidato ganha as eleições, ou herda o cargo - como foi o caso do atual prefeito de São Paulo, este deve governar para todos. Sendo assim, na medida do possível, todos os munícipes devem ser contemplados com a mesma atenção das autoridades municipais.

Então porque cargas dágua tenho que usar um navegador específico para acessar os serviços eletrônicos da prefeitura? Porque nos impor uma única opção, alás sem alternativas não há opção. Não me venham com o papo do purismo dos defensores do software livre... Sim defendo e defenderei o software livre, mas aqui existe uma burrocracia (sic) que afeta vários cidadâos.

Por um lado se oferece um serviço online para facilitar a vida dos munícipes, e por outro se impõe o uso de um único navegador para se acessar estes mesmos serviços. Para a promoção dos atos da prefeitura tudo bem qualquer navegador serve, mas pra acessar os serviços temos é esta tela:

A prefeitura deveria se ater a estes pequenos detalhes que fazem uma grande diferença. A Receita Federal , também já percebeu a importância da escolha do usuário. Quem deve decidir qual navegador usar não é o criador do site e sim o usuário final!

Defendo a cidade para todos, e deveria ser assim a mentalidade dos governantes. Só queria lembrar que o Firefox já não é uma alternativa obscura, e sim uma realidade presente inclusive nos telecentros da própria prfeitura. Então vamos rrespeitar a liberdade de escolha dos usuários.

A prefeitura se preocupa com a inclusão? Não se faz inclusão digital com mentalidade de latifundiário! Favorecer o acesso é antes de tudo possibilitar alternativas para quem nunca acessou ou precisa acessar a internet. Ou você já ouviu falar em "Este Programa de TV requer a TV de marca tal para ser assistido"?

Convido a todos que concordam com este ponto de vista a mandar emails para a prefeitura de São Paulo reclamando desta postura, no mínimo errônea. A nossa cidade é muito grande, agrega várias etnias, varias culturas, comporta várias possibilidades de pensamentos. E sendo assim não pode ser se curvar a pensamentos e atitudes reducionista.





terça-feira, 4 de março de 2008

"Eu caminhava/ E fingia que conhecia as pessoas"

Sim. Ainda caminho muito. E nessas caminhadas divago em meus pensamentos. E posso assegurar que não são poucos pensamentos. Ontem foi um dia desses de caminhar e viajar duas vezes. Voltava da casa de amigos, primeiro passei na caso do Alaor e comentamos sobre a vitória do Palestra/Palmeiras, quarta vitória consecutiva no Derbi. Lá pela Marginal sem número eles também não esquecem do "El Mago" Valdívia. Depois fui para a casa do Jonas e algumas risadas e cervejas depois peguei o rumo de casa.

Caminhar numa noite como aquela faz bem pra mente, pros pulmões e pra cabeça. Desci a rua da feira e desemboquei na Comendador Santanna, entrei na Cohab Adventista e subi até a Estrada de Itapecerica, entrei e desci a Dom Rodrigo Sanches e lá na baixada do Parque do Engenho ganhei uma carona do Dedé e da Silmara.

O que descrevi em quase um parágrafo percorri em meia hora. Na descida da rua da feira no Jardim Maracá o quase silêncio me fez entoar algumas velhas canções. Não são somente os meus sons, por todo o percurso os sons vão se alternando. Em alguns se ouve somente o balançar das árvores (elas ainda existem); em outros são os latidos dos cachorros que se impõem, chegando a ser até monótonos; em o silêncio é tão supremo que ouvimos o sonar dos morcegos (sim eles ainda compõem a fauna urbana); por vezes são os veículos que cortam os momentos menos barulhentos.

É neste contexto que venho trocando idéia comigo e com os "outros" que trago dentro da minha cabeça, curtindo o momento e a total mudança do habitat urbano (as ruas da cidade à noite a transformam). Usando os músculos das pernas e os "músculos" da mente. Reforçando a sinapse, que bem recentemente vem se desapegando de mim. Mas tudo bem vou ativando meus neurônios e descansando minha cabeça. Por incrível que pareça enquanto caminho descanso.

Espero não parar no caminho e continuar a cantar: "Eu caminha/ E fingia que conhecia as pessoas/ E fingia que gostava de alguém/ E fingia que o tempo passava"