sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Uma Nova Batalha a Ser Vencida

Hoje fui (11/11/2011) ao Instituto do Câncer Dr. Arnaldo acompanhar minha mãe em mais uma das suas batalhas contra a doença. Estou mais ou menos tranquilo, pois minha mãe é admiravelmente persistente na busca por sua cura. A quatro anos atrás venceu a primeira batalha e sei que vai vencer de novo.

Na primeira incidência, assim como agora, acompanhei quase todo o processo. Fui "eleito" pelos meus irmãos para novamente acompanhar mais esta luta. Voltei para São Paulo no mesmo instante em que minha mãe soube do câncer na mama. Aliás estava ao seu lado quando ela recebeu a notícia. Ela chorou uma única vez e enfrentou destemidamente a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.

Desta vez minha mãe já passou pela cirurgia (mastectomia) e agora iniciamos a fase da quimioterapia. A detecção e radioterapia foram feitas pelo Hospital São Paulo e a quimioterapia pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo junto a Santa Casa de São Paulo.

Vale lembrar que o conhecimento precoce e uma atitude positiva diante a doença potencializam ao máximo as chances de cura. E sei que mais uma vez minha mãe vai vencer, isto é só uma questão de tempo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sol do Fim de Tarde

Volto do quintal/laje onde estava conversando com a Queenstina e agora, na casa de baixo, rola um Enter Sandman na versão do Anthrax e Judas Priest. Para ser sincero: o naipe da Cristina....

Foi bom conversar com ela. Fim de tarde, sol no rosto, em cima da laje... só faltou a cerveja para estar dentro do filme Um Grito de Liberdade. As vezes carregamos nossas prisões dentro do nosso receptáculo craniano. E sendo eu cearense minha prisão só tem uma única vantagem: bastante espaço.

Contudo ser livre (!?!) e estar vivo, literalmente falando, não são atributos de qualquer mortal hoje em dia. Digo isso talvez por me sentir nesses últimos  meses um ser sem vida. Viver é bem mais que respirar, ter batimentos cardíacos e  sinais vitais "normais".

Viver é tão difícil de ser definido, que as vezes confundimos com outras atividades, Se vamos ao emprego, se compramos, se assistimos pela TV os jogos de nosso time, se matamos a sede com um refrigerante, se lemos os jornais por causa do brinde dominical, se tomamos remédios para não ficar doente, se procuramos o espelho quando vamos  a academia, se usamos nossos filhos como desculpa para muitas coisas que deixamos de fazer: não sei se isto é viver.

Infelizmente só nos sentimos vivos quando chegamos perto da morte. É paradoxal, sim, porém a Vida nos traz um pouco do tratamento de choque necessário para  enxergarmos além do nosso simples cotidiano. Talvez poucas palavras nos façam despertar desta Matrix que nos cerca, e por isso ao em vez de (Enter) Sandman (que daria uma boa aura a esta postagem) vou mesmo é de Ouro de Tolo, do bom e velho Raul Seixas.    

 

Ouro de tolo cada vez mais disputado em nossa sociedade

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tudo ao Mesmo Tempo Agora

Estou a todo vapor, e não sou estudante da USP diga-se de passagem. No momento pelo menos 3 projetos me tomam o tempo. E para muitos aparento estar sossegado, mas meu dia agora esta sendo bem aproveitado. Só falta voltar a correr com maior frequência. 


O projeto mais evidente de ser percebido é o desenvolvido aqui no blog. Escrever diariamente me faz bem e está começando a ficar um pouco mais fácil. Acho que desenferrujei os neurônios. Porém para escrever preciso navegar um pouco e pesquisar os assuntos afins. Escrever é somente o resultado final de etapas anteriores.

O segundo projeto foi voltar ao caderno, a caneta e a lapiseira. Sempre registrei minhas ideias, meus textos, poemas e canções desta forma. A letra continua horrível, mas assim não me distraio no ciberespaço. Talvez mais adiante utilize um notebook sem acesso a internet e a coisa flua, mas por enquanto o caderninho esta servindo muito bem.

Obs.: Haveria um quarto ou quinto projeto se minha disciplina fosse maior e se minha empolgação não sumisse como os gols no ataque do atual Palmeiras. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Diário de Um Louco Com Amnésia

Em meados da década de 1980 eu me auto referia como "louco". E criei uma atmosfera de loucura para tudo que fazia e dizia. Achava que a loucura tinha seu lado positivo pois sempre ela sempre foi contraposta a realidade. É desta época minha primeira canção Os loucos inventaram o amor.

Minha identificação com a "loucura" se manifestava em pequenos escritos, na admiração do personagem Louco de Maurício de Sousa, e de minha admiração ainda maior para com o Coringa. Cheguei a mandar mensagens, se não estou enganado, de fim de ano através da entidade L.O.U.C.A - Loucos Unidos Conservando as Amizades.
Louco - personagem de Maurício de Sousa
Loucura era ter amigos, pensar no próximo, era não usar drogas, enfim ter atitudes e promover ideais que não estavam presentes ou eram minoritários em nossa sociedade. Pensar contra o sistema era loucura!

Seria esta postura uma forma de demonstrar minha rebeldia contra tudo que me cercava? Sim, agora enxergo desta forma. Todos jovens tem atitudes de rebeldia. Hoje me sinto domesticado. O sistema e suas recompensas consumistas parecem vencedores em um mundo fadado à escravidão.

Estou angustiado entre este mundo de recompensas consumistas, onde tudo se resolve no supermercado, e a alternativa capenga calcada em discursos que desacredito cada vez mais. Cabe ressaltar que a angústia provém da inconscistência da resposta alternativa ao mundo que nos cerca, e da impossibilidade de defender um mundo diferente.

Alguns desafiam as leis da Física e conseguem estar dos dois lados ao mesmo tempo, mas logo eu que sempre fui melhor em Humanas não tenho tanta intimidade assim para desafia-la.


Busquei no Oráculo #002 "azeitona"



Prosseguindo a sessão Busquei no Oráculo, chutei mais uma palavra para o nosso querido concentraor universal de todos os verbetes do ciberespaço e, fujindo do óbvio, fui esbarrar no site da Desciclopédia... hahaha!!!

Este site faz uma paródia da Wikipédia (ou será justamente o contrário) e descreve com muito senso de humor, e alguns exageros é claro, um verbete qualquer. No caso de azeitona segue o link: http://desciclopedia.ws/wiki/Azeitona

Ah, só por curiosidade, a azeitona é um ser que pretende dominar o mundo  - nas palavras deste ilustre site - e entre estes seres esta Roberto Marinho... Vale a pena verde novo hehehe!!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ex Tatísticas

Segue o relatório mensal de nossa contabilidade - hehehe... Bom, hoje temos o primeiro mês depois do compromisso de escrever com mais dedicação neste espaço e olha que percebi a dificuldade de escrever mesmo tendo assunto.

Seguem os números (né Alaor?):

  • 269 pageviews mensais ou 8,96 por dia - até o momento;
  • 80 pageviews antes desta fase;
  • 31 postagens (sem contar este relatório).
Estatísticas extra oficias levantadas com ferramenta estatística mais usada no mundo - Bleistift und Radiergummi (lápis e borracha em alemão):
  • 1 tendinite;
  • 1 íngua no sovaco;
  • 1 bronca por permanência excessiva diante do computador.

Joy Division em Nós

Dia 02/11, principalmente a noite, queria colocar uma postagem sobre o filme/documentário Control, que conta a história de Ian Curtis o ex-vocalista do Joy Division. É muito bom saber sobre a vida por trás das músicas que gostamos e se nas primeiras cenas surge uma referência a David Bowie aí fica melhor ainda.

Um cara "estranho", uma mente singular (como cada uma que habita ou habitou este planeta), e a construção ou passagem do individuo ao vocalista/mito. Tudo isso regado ao ótimo som da banda de Salford. Para os que curtem (pelo menos o Ian Curtis - hehehe) ou nem sabem quem foi o cara é uma boa hora de entrar em contato com o universo do Joy Division.

Mas queria deixar uma mensagem aos incautos, mesmo que pareça óbvio, o lado humano é sempre mais difícil de ser encarado do que o homem ou a mulher mitificados.

Segue ai o vídeo da mais conhecida música do Joy, não por causa do dia de finados, e sim pelo dia dos vivos, dos condicionalmente vivos, seres presos a suas circunstâncias. O lado bom e ruim da Vida te sacudindo querendo que você enlouqueça.

 "Then Love, Love Will Tear us Apart Again"