Volto do quintal/laje onde estava conversando com a Queenstina e agora, na casa de baixo, rola um Enter Sandman na versão do Anthrax e Judas Priest. Para ser sincero: o naipe da Cristina....
Foi bom conversar com ela. Fim de tarde, sol no rosto, em cima da laje... só faltou a cerveja para estar dentro do filme Um Grito de Liberdade. As vezes carregamos nossas prisões dentro do nosso receptáculo craniano. E sendo eu cearense minha prisão só tem uma única vantagem: bastante espaço.
Foi bom conversar com ela. Fim de tarde, sol no rosto, em cima da laje... só faltou a cerveja para estar dentro do filme Um Grito de Liberdade. As vezes carregamos nossas prisões dentro do nosso receptáculo craniano. E sendo eu cearense minha prisão só tem uma única vantagem: bastante espaço.
Contudo ser livre (!?!) e estar vivo, literalmente falando, não são atributos de qualquer mortal hoje em dia. Digo isso talvez por me sentir nesses últimos meses um ser sem vida. Viver é bem mais que respirar, ter batimentos cardíacos e sinais vitais "normais".
Viver é tão difícil de ser definido, que as vezes confundimos com outras atividades, Se vamos ao emprego, se compramos, se assistimos pela TV os jogos de nosso time, se matamos a sede com um refrigerante, se lemos os jornais por causa do brinde dominical, se tomamos remédios para não ficar doente, se procuramos o espelho quando vamos a academia, se usamos nossos filhos como desculpa para muitas coisas que deixamos de fazer: não sei se isto é viver.
Infelizmente só nos sentimos vivos quando chegamos perto da morte. É paradoxal, sim, porém a Vida nos traz um pouco do tratamento de choque necessário para enxergarmos além do nosso simples cotidiano. Talvez poucas palavras nos façam despertar desta Matrix que nos cerca, e por isso ao em vez de (Enter) Sandman (que daria uma boa aura a esta postagem) vou mesmo é de Ouro de Tolo, do bom e velho Raul Seixas.
Ouro de tolo cada vez mais disputado em nossa sociedade
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