segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Questões

Tá começando a surgir um hiato entre minhas postagens. E definitivamente isto está relacionado com minha necessidade de passar textos um pouco mais elaborados. Quero escrever uma postagem por dia, mas a qualidade para mim é mais importante que a quantidade.

Contudo, como não escrever todos os dias? Tenho assunto, mas algumas coisas me parecem superficiais (para não dizer banais) e aí não escreve. Agora "vou mudar minha conduta" e escreverei alguma coisa enquanto termino os textos mais elaborados.

E se vocês me permitirem vou versar sobre algo que vem me chamando a atenção, a quantidade de possibilidades que a internet nos traz e que muitas vezes nos passa desapercebido.

O Pensador de Auguste Rodin

Vários sites, muito conteúdo, várias abordagens, tendências e modismos, etc. Por exemplo, ao que tudo indica as novas tecnologias tiveram um papel importante na Primavera Árabe através do uso das mídias sociais. Outros utilizam a rede para expor seus produtos estendendo para a internet o que já fazem na televisão. Há os que querem expressar suas ideias e seus pensamentos, como este que escreve, em blogs. Outros ainda difundem racismo, xenofobia, homofobia e preconceito através do mesmo canal que mobiliza para o bem comum.

O ciberespaço é importante como veículo e propagador, mas o que fazemos nele ou através e para além dele é muito mais importante. Temos uma quantidade absurda de possibilidades e a esmagadora maioria fica somente atrelada a uma ou duas.

Temos sites de notícia que informam e deforma. Temos redes sociais que vivem de pessoas que propagam ideias, mas também pessoas que se tornam zumbis jogando pôquer, mini fazenda, aprendendo a escrever errado, sendo superficiais em seus relacionamentos, que utilizam a rede como um espelho para se auto promover, etc.

Nós chegamos em um estágio civilizatório onde pelo menos duas perguntas (no meu tosco modo de pensar) deveriam ser encaradas como verdadeiros dilemas. Elas podem ser ser resumidas em: Tecnologia pra que? E parafraseando José Saramago, Qual democracia que nós queremos?

Fica aí um exercício para os neurônios.   

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